Por favor, deixa-me ir. Deixa-me viver a minha vida, como se nunca tivesses existido. Deixa-me amar além dos limites que me impuseste. Deixaste-me cair, e deixaste-me no chão. Deixaste que me afogasse, agora deixa que me levante. Eu quis voltar atrás, mas não resultou. Eu quis amor, mas não me o deste. Agora, por favor, deixa-me ir. Deixa-me continuar sem ti. Sai da minha cabeça. Não entendo porque é que persiste em assombrar-me. Seguiste a tua vida e eu continuo aqui a escrever textos e mais textos, exprimindo um fim para uma história em que, na verdade, não consigo pôr um ponto final. Queria tanto poder ter essa a tua facilidade em esquecer. Agora, só peço que saias do meu universo. Eu corri atrás, eu importei-me, eu quis muito que desse certo e eu te amei, te amo e te amarei apesar de tudo o que me possa acontecer, mas agora esse amor não conta mais. Tu és passado e por mais que tenha dificuldades em acreditar, essa é a realidade, a nossa realidade.
«Escrever é deixar uma marca. É impor ao papel em branco um sinal permanente, é capturar um instante em forma de palavra.» - Margaret Atwood